Vereador propõe repúdio contra show de Anitta em Curitiba e ela responde: ‘Tanto problema sério para ser resolvido’
Após debate na Câmara, o vereador Guilherme Kilter resolveu retirar de votação a moção de protesto contra Anitta
Publicado: 13/02/2025, 11:37
![A moção de repúdio foi proposta pelo vereador do Novo, Guilherme Kilter](https://cdn.arede.info/img/cover/550000/1000x500/Captura-de-tela13-2-2025113458wwwbandabcombr_00559038_0_202502131137.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.arede.info%2Fimg%2Fcover%2F550000%2FCaptura-de-tela13-2-2025113458wwwbandabcombr_00559038_0_202502131137.jpg%3Fxid%3D1946446%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739480021&xid=1946446)
Uma proposta do vereador Guilherme Kilter (Novo) foi alvo de discussão na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), nesta quarta-feira (12). Ele propunha uma moção de repúdio à realização do show “Ensaios da Anitta“, que vai ser no sábado (15), em Curitiba, mas acabou voltando atrás após debate em plenário. Outra vereadora, Camilla Gonda (PSB), defendeu o que o show representa para a cidade na economia. E até Anitta se manifestou sobre o assunto.
A moção de repúdio proposta pelo vereador do Novo iria ser discutida pelo argumento defendido por Guilherme Kilter de que Anitta não seria um bom exemplo, “em razão da promoção de conteúdo impróprio e ofensivo aos valores morais da sociedade curitibana”.
O show que Anitta vai fazer em Curitiba, especial de Carnaval, vai ser na Pedreira Paulo Leminski e tem classificação de 18 anos. A cantora apresenta hits da carreira e também músicas que embalaram o Carnaval durante todos estes anos.
No plenário, a vereadora Camilla Gonda contestou a moção de repúdio contra Anitta. A vereadora sustentou que o evento tem classificação etária e vai gerar renda.
“Mil contratações diretas, quatro mil indiretas, mais de 50 empresas locais contratadas, todas que geram ISS, ICMS e outros impostos. É geração de renda, é geração de emprego e é sobre liberdade de expressão”.
Indicando voto contrário à moção, Leonidas Dias (Pode) e Pier Petruzziello (PP) defenderam o direito de empreendimento dos produtores culturais, destacando que não há dinheiro público na atividade.
Camilla Gonda afirmou haver contradição entre a liberdade econômica defendida pelo Novo e a moção de Kilter. Laís Leão (PDT) e Giorgia Prates (PT) questionaram a forma como ele se dirigiu a uma artista mulher.
Veja o vídeo de Camilla Gonda:
Informações: Banda B, parceiro do Portal aRede